Uma mulher traída da cidade de Apucarana, no Paraná, decidiu se
vingar da amante do marido de maneira pouco usual. O caso foi parar na polícia
e viralizou na web. Ela flagrou uma conversa entre os dois no aplicativo
WhatsApp, imprimiu a troca de mensagens em panfletos e distribuiu pela cidade.
"Procuro homem casado". Estas eram as palavras que chamavam atenção
dos pedestres de Apucarana, pequena cidade distante 369 quilômetros de
Curitiba. O cartaz ainda mostrava o nome e o telefone da concorrente. A mulher
também criou um perfil falso no Facebook para espalhar a imagem.
Traída,
ela chegou a contratar um carro para distribuir os panfletos pela
cidade, em frente ao trabalho e da faculdade onde a jovem cursa Direito. Segundo informações
da polícia, a vítima teve que parar de frequentar as aulas, dada a repercussão
do caso.
Sentindo-se atacada, a amante levou o caso para a Polícia Civil
da cidade. Pela vingança, a mulher traída deve ser processada. Ao UOL ,
o delegado José Aparecido Jacovó, chefe da da 17ª Subdivisão Policial (SDP),
informou que ela poderá responder criminalmente por injúria e difamação e ainda
ter que pagar uma indenização na esfera cívil.
De acordo com o delegado, o
inquérito começou há mais de 30 dias, mas foi concluído apenas na última
terça-feira (25). Ele explica que a pequena Apucarana, de apenas 130 mil
habitantes, tem vivido uma espécie de epidemia de casos envolvendo redes
sociais.
"Exatamente ontem (terça-feira) tinha mais três casos com
redes sociais. Toda semana tem dois ou três. A polícia agora tem que criar um
setor para atender essa 'fuleragem' de pessoas irresponsáveis. Tem gente que
conhece o outro em um dia e no outro já manda nudes. Ai chega no outro dia aqui
e quer que a polícia tire da rede social, prenda o cara, o que é praticamente
impossível", afirmou o delegado.
Na
briga entre as duas mulheres, a polícia de Apucarana intimou a mulher traída
para prestar depoimento. Ela admitiu ter feito os panfletos contra a amante.
Foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO, registro de uma infração
de menor potencial ofensivo) e encaminhado para o Juizado Especial Criminal.
O delegado afirma que o juiz deve determinar uma pena menor, como o pagamento de
cestas básicas ou a prestação de serviços comunitários.
"Quem vai se dar mal é a esposa. De traída passou a ser a
acusada", completou o delegado José Aparecido Jacovó.
Fonte:http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=40029380
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