Honda Fit EXL 2018: o que melhorou?

Slide 1 de 22: Famoso pela versatilidade e por ser econômico, o Fit recebeu mudanças visuais e mais equipamentos

A Honda acaba de lançar a linha 2018 do Fit, que ganhou visual levemente modificado, nova direção elétrica e mais equipamentos de série em todas as versões. Mas o modelo também ficou mais caro. Prático e versátil para o dia a dia, o Fit ainda vale a pena? Avaliamos a versão topo de linha EXL, de R$ 80.900, e esclarecemos essa dúvida. 
Visual
Vamos começar com as mudanças que podem ser vistas. A grade frontal ganhou a linha cromada mais fina, enquanto a dianteira exibe ainda faróis e para-choque redesenhado. Os faróis, aliás, passam a trazer lâmpadas de LED, com luzes diurnas de série a partir da versão intermediária EX.
Na traseira, as lanternas receberam luzes de LED, sem alterar porém o seu desenho, além de novo para-choque. As mudanças são sutis e talvez passem despercebidas se você não colocar o modelo atual e o anterior lado a lado
O que é mais perceptível é o para-choque mais pronunciado. São 9,8 cm a mais no comprimento no Fit, sendo quase 8 cm acrescidos só no para-choque traseiro. Isso serve para evitar que a tampa do porta-malas amasse em uma batida leve traseira, o que era bem comum no modelo anterior. As dimensões do hatch com carroceria monovolume ficam então: 4 m de comprimento, 1,69 m de largura, 1,53 m de altura e 2,53 m de entre-eixos.
Acabamento e espaço interno
Por dentro, as mudanças aparecem apenas nos novos equipamentos. O acabamento segue com muito plástico - tem material macio apenas na porta mesmo na versão mais cara EXL - embora sem falhas ou defeitos aparentes. Para a opção mais cara, um pouco de textura ou tonalidades diferentes cairia bem ao modelo. O acabamento é um dos pontos que poderia melhorar.
O desenho da cabine ficou mais moderno na configuração EXL, única a trazer de série a nova central multimídia com tela sensível ao toque de 7", conexão com Android Auto e Apple CarPlay, GPS, comandos por voz e no volante e serviço de leitura de placas. Atualmente, o espelhamento de smartphones se tornou essencial, então ponto para a Honda com a aquisição. Além disso, seu uso é bem intuitivo. E desde a intermediária EX há também ar-condicionado digital com comandos sensíveis ao toque, um diferencial. 
A linha 2018 acrescentou também apoio de braço para o motorista, mas que fica no console central e só serve se o motorista usar o banco um pouco mais para trás. Com o banco para a frente, fica impossível usá-lo. Melhor seria se o apoio ficasse preso à lateral do banco, como é mais comum. Mas o conhecido porta-copo retrátil ao lado do volante segue lá, caso o motorista queira manter sua bebida refrigerada. O Fit manteve também a posição de dirigir elevada, o que pode não agradar a todos. 
O espaço no banco traseiro é muito bom, um dos pontos positivos do Fit há anos - lembrando que ele segue na terceira geração desde 2014. E não se esqueça da famosa modularidade dos bancos. Atrás, é possível rebater os encostos ou ainda elevar os assentos para acomodar itens grande sobre o assoalho dentro da cabine. Esse sistema só não está disponível no Fit de entrada DX. No porta-malas, são 363 litros, nada mal nessa categoria. 
Motorização e desempenho
O conjunto mecânico não mudou. Segue o motor 1.5 16V flex que rende 116 cv e 15,3 kgfm com etanol ou 115 cv e 15,2 kgfm com gasolina. O câmbio é manual de cinco marchas na versão de entrada DX e automático do tipo CVT nas demais. E é esse último que testamos no Fit EXL.
A diferença é que agora na linha 2018 é possível fazer trocas de marcha manualmente - simulando sete velocidades - nas borboletas atrás do volante, antes indisponíveis no hatch. As borboletas vêm de fábrica desde a opção EX. Mas não há trocas na alavanca e, ao acionar as borboletas, o sistema logo retoma o modo automático.
E como anda? Se você já dirigiu um Fit, sabe que o conjunto é digno de elogios. O motor 1.5 caiu bem ao modelo e o câmbio CVT trabalha de forma progressiva, entregando boas respostas de aceleração. Só não espere acelerações bruscas. O CVT é mesmo bem progressivo e, ao pisar fundo no acelerador, ele irá elevar os giros acima de 3.000 rpm antes de reduzir novamente o nível de ruído dentro da cabine. Mas exceto nessa condição, o isolamento acústico é excelente e quase não houve barulho externo, nem de rolagem. 
No geral, a dirigibilidade é destaque. Basta que o condutor não espere respostas agressivas de aceleração. Destaque também para o consumo. Segundo os dados do Inmetro, o Fit CVT roda 8,3 km/l na cidade 9,9 km/l na estrada com etanol. Com gasolina, os números são 12,3 km/l e 14,1 km/l, respectivamente. Ele tem nota máxima tanto na categoria quanto na classificação geral. Na prática, rodando a maior parte do tempo em congestionamentos, o computador de bordo registrou média de 8 km/l com etanol. 
Segundo a Honda, a única alteração mecânica está na direção elétrica, que ganhou uma nova caixa com motor sem escova. Isso deixou as respostas mais diretas, mas a diferença é bastante sutil para o modelo anterior. Você nota mais ao manobrar, em situações a baixa velocidade. 
Conhecido pela suspensão firme, o Fit passa para a cabine as imperfeições do piso e causa batidas mais fortes ao passar por uma ondulação no asfalto. O problema é que a firmeza acaba aí. Depois do solavanco causado pela ondulação, vem o pula-pula da carroceria por alguns segundos. Esse acerto dos amortecedores tenta ajudar no conforto, amenizando o impacto, mas deixa o Fit mais instável e faz as pessoas serem jogadas dentro do carro. A sensação a bordo acabou não sendo das melhores para quem rodou de passageiro e foi um dos pontos criticados.
Equipamentos de série
A linha 2018 acrescentou ao Fit controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e luzes de frenagem de emergência. Além desses itens, a EXL conta ainda com direção elétrica, ar-condicionado digital com comandos sensíveis ao toque, seis airbags (frontais, laterais e de cortina), luzes diurnas de LED, novas rodas de liga leve aro 16" diamantadas, câmera de ré, trio elétrico e faróis de neblina.
São novidade na EXL 2018: faróis de LED, retrovisores com rebatimento elétrico, bancos revestidos de couro e nova central multimídia com tela sensível ao toque, conexão via Android Auto e Apple CarPlay e GPS. 
Provavelmente o maior ganho da linha 2018 esteja nos equipamentos. Agora o modelo cobra caro, mas traz itens mais compatíveis com o seu custo. Antes faltava uma central mulitmídia mais moderna, acionamento do vidro por um toque e itens de segurança como ESP e assistente de partida em rampa.
Destaque para a câmera de ré, que oferece três opções de visualização para facilitar as manobras mesmo em espaços mais apertados. Basta selecionar o modo na tela. Pena que alguns detalhes não foram melhorados também. Ainda não há, nem na versão mais cara, acendimento automáticos dos faróis ou sensor de chuva. 
Conclusão
O Fit já era um bom carro e segue uma ótima opção. Agora mais equipado ele melhora a sua competitividade frente aos rivais. Ele é econômico e ainda oferece conjunto mecânico agradável, passando a trazer trocas manuais nas versões mais caras. Além disso, a Honda sempre foi conhecida pelo atendimento pós-venda e pela qualidade dos seus carros, não exigindo manutenções caras. 

Fonte:http://www.msn.com/pt-br/carros/testes-e-comparativos/honda-fit-exl-2018-o-que-melhorou/ar-AAsMisU?getstaticpage=true&automatedTracking=staticview&ocid=mailsignout

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